quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vida racional


Já parou para pensar que, diante de toda correria do dia-a-dia, da nossa rotina que anda sempre nos exigindo pressa, acabamos nos colocando no automático? O nosso racional agradece.
Somos muito prestativos no trabalho (devemos ser), ou se o seu dever é estudar, é na faculdade(ou na escola, depende de quem for) que devemos ser produtivos. Se não, tudo perde o sentido. Nosso dia vai embora como se fosse água.
Mas onde quero chegar com tudo isso, é como exigimos de nós mesmos, muitas vezes, muito mais do que dos outros.
Vivemos em uma constante doação de nossos talentos, ou simplesmente em razão de obrigação.
Devemos ser educados, devemos ser pontuais, devemos ser competentes, respeitar ao próximo, ser cautelosos.. Ah, sem esquecer que quando o bom lar nos espera, devemos ser bons companheiros, acima de tudo, bons pais.
Uma lista não caberia nesse pobre texto que deseja apenas desabafar.
Enfim, chegamos a uma conclusão que no meio de tantas exigências, de deveres e responsabilidades, esquecemos por vezes, quem somos por inteiro, ou quem desejamos ser. Afinal, não dá pra ser 100% perfeito o tempo todo. Concorda?
Nossas vontades ficam de lado, fazendo companhia a nossa parte reprimida, tão excluída quanto nossos desejos.
Meu tempo anda tão curto, que a única hora em que permito-me ousar da liberdade que aflora em mim é quando fecho os olhos. Lá, sim, sou quem eu quero.
Bons sonhos para você.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mudanças








O mundo dá voltas. Não há do que duvidar. Pode não ser hoje, pode não ser para você, ou amanhã, mas acredite, um dia, a nossa vez chega. Chega para ficar.

Não é de se estranhar que isso aconteça com nós, metamorfoses ambulantes, eternos indecisos, inconscientes disso talvez. Hoje pode ser o amarelo, o morango, a praia. Amanhã, o azul, a uva e a serra. A antiga insuportável, peste, e irritante, hoje nada mais é que a amiga, confidente e irmã. O mesmo vale para os apaixonados. Não vale dizer que amor não se escolhe, nem sempre escolhemos nossas mudanças também, algumas vezes elas simplesmente nos convidam para dançar.

Acredito que essas mudanças se desenvolvem a partir de um conjunto de circunstâncias diversas, onde estão inseridos o tempo, o lugar, e fundamentalmente, as pessoas que nos cercam, tão mutantes como nós.

Que continuemos transformando-nos, evoluindo (ou não), pois o próprio tempo também muda, também passa.

E, sinceramente, nada mais belo que a metamorfose de uma pobre lagarta em uma bela borboleta.