
O mundo dá voltas. Não há do que duvidar. Pode não ser hoje, pode não ser para você, ou amanhã, mas acredite, um dia, a nossa vez chega. Chega para ficar.
Não é de se estranhar que isso aconteça com nós, metamorfoses ambulantes, eternos indecisos, inconscientes disso talvez. Hoje pode ser o amarelo, o morango, a praia. Amanhã, o azul, a uva e a serra. A antiga insuportável, peste, e irritante, hoje nada mais é que a amiga, confidente e irmã. O mesmo vale para os apaixonados. Não vale dizer que amor não se escolhe, nem sempre escolhemos nossas mudanças também, algumas vezes elas simplesmente nos convidam para dançar.
Acredito que essas mudanças se desenvolvem a partir de um conjunto de circunstâncias diversas, onde estão inseridos o tempo, o lugar, e fundamentalmente, as pessoas que nos cercam, tão mutantes como nós.
Que continuemos transformando-nos, evoluindo (ou não), pois o próprio tempo também muda, também passa.
E, sinceramente, nada mais belo que a metamorfose de uma pobre lagarta em uma bela borboleta.
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